A dor pélvica é uma dor ou desconforto que aparece geralmente em mulheres (mas homens também são acometidos), e se manifesta na parte inferior do tronco, região abaixo do abdômen e entre os ossos dos quadris. E pode aparecer de duas formas:
Forma cíclica: chamada de dismenorreia, que aparece perto da menstruação, e ocorre de forma cíclica.
Forma crônica: é definida como aquela dor que não tem ciclicidade com a dor menstrual. Ela é contínua e dura pelo menos seis meses e não melhora com analgésicos habituais.
Em resumo a Dor Pélvica crônica pode ser definida como: Dor pélvica não menstrual ou não cíclica, com duração de pelo menos 6 meses, suficientemente intensa para interferir em atividades habituais e que necessita de tratamento clínico ou cirúrgico.
No aspecto ginecológico:
– Endometriose;
– Adenomiose, uma doença que pode não causar nada, mas tbm pode causar dor, em geral bem acompanhada de algum distúrbio menstrual;
– Aderências pélvicas – geralmente a paciente teve cirurgias anteriores, com um quadro infeccioso ou inflamatório;
– Mioma uterino – miomas muito volumosos podem acabar causando, sintomas compressivos intestinais e urinários e dependendo do volume dele, uma dor pélvica;
– Sequela de MIPA – Moléstia Inflamatória Pélvica é uma causa frequente. A paciente teve uma MIPA ou DIPA e as aderências, o quadro inflamatório pode causar a dor pélvica.
No aspecto intestinal:
– Síndrome do cólon irritável, também pode causar dor, mas também com sintomas mais característicos como obstipação, distensão abdominal acompanhada de diarréia, ou seja, mais voltadas para dores abdominais, mas também com dor pélvica.
– Diverticulite;
– Doença de Crohn;
– Doença celíaca.
O TRATAMENTO DEPENDE DA CAUSA DA DOR.
Em 80% dos casos a causa é descoberta e então, se recebe o tratamento correto. Mas independente disso, a dor precisa ser aliviada para essa paciente, então, o médico pode indicar o tratamento com: analgésicos, anti-inflamatórios, mio relaxantes, opeácios com menos frequência por corre o risco de dependência e abuso. Antidepressivos tricíclicos, também podem ser utilizados, anestésicos tópicos injetáveis. (Antes de tudo o médico precisa ser consultado para realizar o diagnóstico e tratamento correto)
Como vimos no artigo do nosso blog, a dor pélvica crônica pode ter causas variadas, então, o ideal é que você procure imediatamente o médico e relate os sintomas, com fins de diagnóstico e tratamento. Vale ressaltar a importância do acompanhamento anual com seu ginecologista. Além disso, a pessoa acometida também pode recorrer à fisioterapia e acupuntura de forma integrada com o tratamento.
14h às 17h de segunda a sexta.
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